O conceito de seguro moderno tem suas raízes nas práticas de gerenciamento de riscos da antiguidade, mas foi em Londres, no século XVII, que surgiu a primeira seguradora estruturada, dando origem ao setor de seguros como o conhecemos hoje.
Em 1688, o "Lloyd's Coffee House" começou a ser frequentado por comerciantes e armadores que, ao se reunirem, discutiam negócios de transporte marítimo. Lá, começaram a surgir os primeiros contratos de seguros relacionados ao transporte de mercadorias e embarcações, protegendo-os contra o risco de naufrágios e outros acidentes.
Esses contratos se tornaram populares entre os comerciantes e logo deram origem à famosa "Lloyd's of London", uma das maiores e mais renomadas instituições de seguros do mundo.
O que é ainda mais interessante é como, com o passar dos séculos, o conceito de seguro foi se expandindo para cobrir riscos em diversas áreas além do transporte, como propriedades, saúde, vida e até mesmo riscos cibernéticos. Além disso, as seguradoras começaram a adotar métodos baseados em matemática e estatística, como a teoria dos atos de vida (fundada por John Graunt no século XVII), que permitiram precificar melhor os riscos e calcular probabilidades de eventos inesperados.
Isso tudo transformou o setor de seguros em uma ferramenta essencial para a economia moderna, permitindo que empresas e indivíduos gerenciassem os riscos de maneira mais eficaz e protegendo os bens e vidas contra incertezas.
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