A história dos seguros é fascinante e aconteceu há cerca de 4.000 anos atrás, na antiga Babilônia, onde surgiu a primeira ideia documentada de algo semelhante ao que conhecemos hoje como seguro. Nessa época, os comerciantes e navegadores enfrentavam desafios significativos durante o transporte de mercadorias por rotas terrestres e marítimas, como roubos, naufrágios e perdas de carga.
Para minimizar os prejuízos causados por esses riscos, eles criaram um sistema colaborativo baseado no compartilhamento de perdas. Segundo o famoso Código de Hammurabi, uma das primeiras codificações de leis da humanidade, os comerciantes poderiam firmar contratos nos quais os prejuízos seriam divididos entre todos os envolvidos caso uma carga fosse danificada ou perdida.
Essa pratica já representava os princípios básicos do seguro moderno: a solidariedade e a proteção coletiva contra problemas e acidentes. Era uma maneira inteligente de garantir a continuidade dos negócios em um ambiente imprevisível e perigoso, permitindo que os comerciantes tivessem mais segurança em suas operações.
Ao longo dos séculos, esse conceito evoluiu, passando por várias civilizações, até se tornar o sistema de seguros altamente sofisticado e diversificado que temos hoje. Ainda assim, os princípios do seguro continuam os mesmos: diminuir os riscos e oferecer tranquilidade em meio às incertezas da vida. Essa herança da antiga Babilônia demonstra como a necessidade de proteção sempre foi uma preocupação central na história da humanidade.
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